Residencia Diálogos con la Danza 2010

El proyecto contempla un nuevo formato y propicia un espacio de

reflexión e intercambio en torno a los procesos creativos en danza, en el que esté entretejida la teoría con la praxis.

Durante la residencia se reunirán alrededor de 35 artistas, una inmersión de cinco días guiada por el artista Marcelo Evelin (Brasil). Como actividades abiertas al público se presentan diez trabajos coreográficos seleccionados de la convocatoria a nivel nacional, y se plantea un seminario teórico a cargo del coreógrafo e investigador Javier Contreras (México).

Por último, el día viernes 23 de julio por la tarde habrá una actividad de cierre en la que se expondrá reflexiones y logros durante la residencia.

El Proyecto Diálogos con la Danza es impulsado por Revista El Apuntador y Fundación Arig. Para su realización en 2010 cuenta con el apoyo del Ministerio de Cultura del Ecuador a través de los Fondos Concursables 2009-2010.

Diálogos con la Danza, inspirado en el proyecto Diálogos impulsado por la Red Sudamericana de Danza en varios países latinoamericanos desde 2007, es un proyecto que se propone como una plataforma de encuentro de creadores para la acción y reflexión en torno a la creación en danza. En su primera edición en 2009 el proyecto –versión Ecuador- reunió a quince creadores ecuatorianos quienes en los roles de coreógrafos y dialogantes abordaron nueve obras cortas durante tres días de encuentro.



Actividades

Muestra de obras en proceso - 15h00 a 18h30

· Lunes 19
- Denise Neira, Inmersión (Quito)
- Nancy León, Sin Pecado Concebido (Guayaquil)
- Cuarto Piso, La Shunguita (Quito)

· Martes 20
- Paulina Peñaherrera, Umbral (Quito)
- Cindy Cantos, Scandalous (Guayaquil)
- Camila Enríquez, Indómita (Quito)
- Proyecto invitado Cartas desde los Valles (México)


· Miércoles 21
- Esteban Donoso, Nathalie Granger / Natalia Granja (Quito)
- Cristina Bustos, La Pared (Cuenca)
- Valeria Andrade, Vigorexia (Quito)

Seminario teórico
Del cuerpo a la epistemología y viceversa, perspectivas teóricas para pensar la danza a cargo de Javier Contreras (México) Inscripciones Abiertas jueves 22, de 15h30 a 19h30 / viernes 23, de 09h00 a 13h00

Cierre

Reflexión final de la semana de trabajo (Brindis)
viernes 23, de 15h30 a 18h30

Lugar:
Compañía Nacional de Danza, Av. Río Coca E10-59 y París.

Artistas en residencia: Cindy Cantos, Nancy León, Cristina Bustos, Andrés Bustos, Jessica Delgado, Gustavo Bernaza, Andrés Delgado, Esteban Donoso, Viviana Sánchez, Sofía Calderón, Paulina Peñaherrera, Flora de Neufville, Ana Jácome, Valeria Andrade, Carolina Váscones, Josie Cáceres, Irina Pontón, Camila Enríquez , Denise Neira, Natalia Buñay, Tania Revelo, Gabriela Paredes, Daniela Ruesgas , Galo Terán, Sofía Delfín, Pamela Santana, Fernanda Revelo, Mercedes Balarezo, Laura Ruiz, Marisol Cal y Mayor, Coatlicue García, Marién Pérez, Javier Contreras
Artistas invitados: Pilar Aranda, David Guasgua, León Sierra, Jorge Parra
Guía de Residencia: Marcelo Evelin

Créditos
Coordinación y producción general: Josie Cáceres, Genoveva Mora y Tamia Guayasamin.
Asistente de producción: Silvia Echevarría
Registro: El Apuntador
Agradecimientos: María Luisa Gonzáles, Hotel Río Amazonas, Javier Contreras

Realizado por: El Apuntador, Fundación Arig
Auspicio: Ministerio de Cultura del Ecuador
Apoyo: Compañía Nacional de Danza, Hotel Río Amazonas

Contacto: info@elapuntador.net / 2550443

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Comentario por Pamela Santana Oliveros el | em julio 31, 2010 a las | às 4:29pm
Tratando de descubrir juntos los caminos de la dramaturgia.

Comentario por marcelo evelin el | em julio 22, 2010 a las | às 7:39pm
Para continuar a nossa reflexao sobre os possiveis corpos, um trecho de um texto da Suely Rolnik sobre o "Corpo Vibratil".
beijo a todos e gracias por esses dias.

Trechos de Suely Rolnik, Geopolítca da cafetinagem (Fazendo Rizoma, org. Beatriz Furtado e Daniel Lins)

Fortes ventos críticos tem agitado o território da arte desde meados da década de 1990. Com diferentes estratégias, das mais panfletárias e distantes da arte às mais contundentemente estéticas, tal movimentação dos ares dos tempos tem como um de seus principais alvos a política que rege os processos de subjetivação (especialmente o lugar do outro e o destino da força de criação), política esta própria do capitalismo financeiro que se instalou no planeta a partir do final dos anos 1970. O enfretamento desse campo problemático impõe a convocação de um olhar transdisciplinar, já que estão aí imbricadas inúmeras camadas da realidade, tanto no plano macropolítico (fatos e modos de vida em sua exterioridade formal, sociológica) quanto no micropolítico (forças que agitam a realidade, dissolvendo suas formas e engendrando outras, num processo que envolve o desejo e a subjetividade).


…cabe lembrar que o surgimento de uma questão se dá sempre a partir de problemas que se apresentam num dado contexto, tal como atravessam nossos corpos, provocando uma crise de nossas referencias.


É o mal-estar da crise que desencadeia o trabalho do pensamento – processo de criação que pode ser expresso por meio de forma verbal, seja ela teórica ou literária, mas também através da forma plástica, musical, cinematográfica etc…ou de forma simplesmente existencial.


Seja qual for o canal de expressão, pensamos/criamos porque algo em nossas vidas nos força a faze-lo para dar conta daquilo, que está pedindo passagem em nosso dia –a –dia – e, portanto, nada relacionado à noção de “tendência”, própria da lógica midiática e de seu principio mercadológico.

….

A especificidade da arte (ou forma existencial) enquanto modo de expressão e, portanto, de produção de linguagem e de pensamento é a invenção de possíveis – estes ganham corpo e se apresentam ao vivo na obra. Daí o poder de contágio e de transformação de que é portadora a ação artística (existencial). É o mundo que está em obra por meio dessa ação.


Ao nos identificamos com a ordem segundo nossa percepção cortical e recusarmos a percepção do corpo vibrátil (subcortical) anestesiamos nossa vulnerabilidade e podemos manter uma imagem estável de nos mesmos e do outro, ou seja, nossas supostas identidades. Sem essa anestesia, somos constantemente desterritorializados e levados a redesenhar nossos contornos e nossos territórios de existência.


A neurociência, em suas pesquisas recentes, comprova que cada um de nossos órgãos dos sentidos é portador de uma dupla capacidade: cortical e subcortical. A primeira corresponde à percepção, a qual nos permite apreender o mundo em suas formas para, em seguida, projetar sobre elas as representações de que dispomos, de modo a lhes atribuir sentido. Essa capacidade, que nos é familiar, é pois, associada ao tempo, à história do sujeito e à linguagem…..essa capacidade cortical do sensível é a que permite conservar o mapa das representações vigentes, de modo que possamos nos mover num cenário conhecido em que as coisas permaneçam em seus devidos lugares, minimamente estáveis.

Já a segunda capacidade, subcortical, que por conta de sua repressão histórica é menos conhecida, permite-nos apreender o mundo em sua condição de campo de forças que nos afetam e se fazem presentes em nosso corpo sob a forma de sensações. O exercício desta capacidade está desvinculado da história do sujeito e da linguagem. Com ela o outro é uma presença viva feita de multiplicidade plástica de forças que pulsam em nossa textura sensível, tornando-se assim parte de nós mesmos. Dissolvem-se aqui as figuras de sujeito e objeto, e com elas aquilo que separa o corpo do mundo….chamei de “corpo vibrátil” essa segunda capacidade de nossos órgãos dos sentidos em seu conjunto. É nosso corpo como um todo que tem esse poder de vibração às forças do mundo.

Entre a vibratilidade do corpo e sua capacidade de percepção há uma relação paradoxal, já que se trata de modos de apreensão da realidade que obedecem a lógicas totalmente distintas e irredutíveis. É a tensão desse paradoxo que mobiliza e impulsiona a potência do pensamento/criação, na medida em que novas sensações que se incorporam à nossa textura sensível são intransmissíveis por meio das representações de que dispomos. Por essa razão elas colocam em crise nossas referências e impõem a urgência de inventarmos formas de expressão.

…movidos por este paradoxo somos continuamente forcados a pensar/criar, exercício que tem o poder de interferência na realidade e de participação na orientação de seu destino, constituindo assim um instrumento essencial de transformação da paisagem subjetiva e objetiva.

O peso de cada um desses dois modos de conhecimento sensível do mundo, bem da relação entre eles é variável..assim.varia o lugar do outro e a política de relação que com ele se estabelece.

…estratégia de criacao de territórios e, implicitamente, na política de relação com o outro: para que esse processo se oriente por uma ética de afirmação da vida, é necessário construir territórios com base nas urgencias indicadas pelas sensaçoes – ou seja, os sinais da presença do outro em nosso corpo vibrátil. É em torno da expressão desses sinais e de sua reverberação nas subjetividades que respiram o mesmo ar do tempo que vão se abrindo “possíveis” na existencia invidividual e coletiva.
Comentario por Daniela Ruesgas el | em julio 22, 2010 a las | às 8:50am
Estos días han sido una constante lluvia de ideas, reflexiones, preguntas y acciones, pero hoy día surgió esta palabra "afectar" -la afectación como un deseo organizado de estar en un lugar- traída por Javier citando a Spinoza, quien también define al cuerpo y la mente como una sola sustancia me han ayudado a reafirmar y comprender más la idea de que “es en el cuerpo donde pasan las cosas y desde donde ocjajajurre la danza”. Es decir que el cuerpo es tránsito de significados y símbolos y al mismo ES y ESTA en la danza. Por lo tanto la danza expresa una postura política, ética y estética, ya que estamos en constante interacción y rodeados por múltiples estímulos y expresiones políticas, sociales y culturales. Por otra parte, dentro de una coreografía tomamos riesgos y en el camino de experimentar, hacer, deshacer, pensar y resolver ponemos nuestra subjetividad en juego. Mostramos, decimos y proponemos más allá del puro movimiento corporal, damos sentido y estamos ahí presentes con nuestra subjetividad como bailarines y como coreógrafos. Pero este proceso es mucho mas complejo y requiere de un trabajo conciente y reflexivo sobre la propuesta que uno plantea y creo que ese es el reto de pensar la Danza y de dialogar a partir de ésta. Estas ideas me alientan y a la vez me intimidan pero creo que es un reto partir de estas reflexiones para crear y lograr "afectar"a través de la danza
Comentario por Cindy Catherine CAntos Castro el | em julio 21, 2010 a las | às 7:56pm
Muchos cuestionamientos, muchas preguntas, mucho conflicto. No sólo como bailarina y nueva coreógrafa, sino también como ser humano. Años y años de Escuela, de formato, de estructuras establecidas. pero así es el aprendizaje, doloroso...quién dijo que sería fácil. Yo no me cuestiono si soy bailarina o no, si hago danza o no, si soy coreógrafa o no?, Pero si pregunto hasta cuando debo conservar la etiqueta de NUEVA COREÖGRAFA? No quiero que se convierta en una justificación...ya seguiré reflexionando...por ahora esto y nada más.
Comentario por Galo Teran Chico el | em julio 10, 2010 a las | às 11:12am
Felicitaciones, Vamos con toda la enegia,

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