“Um baiser pour petits-ours”. Vinha escrito no verso final da carta que recebeu naquele envelope vermelho. Olhei profundamente a grafia, me detive aos detalhes da curva de cada palavra e, dali tentei extrair à fórceps qualquer afetividade contida. Abri a carta, alisei o papel, passei-o entre as mãos, a ponta dos dedos, senti sua textura... Fechei, apertei contra o peito e senti mais uma palpitação diferente. A pus em cima da cama. Uma lágrima desceu e com ela vieram outras e outras e outras...…
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