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'La lumière est venue à moi' -- Loie Fuller
Ma Vie -- 1890 -- Loïe Fuller -- bailarina que aproximou corpo e tecnologia através do relacionamento com a iluminação -- criadora da serpentine dance.
Minha vida -- 1979 -- Aspásia Mariana - ano que nasci.
1890 -- ano em que ela procurou um vestido no armário -- surge a serpentine dance.
2006 -- ano que resolvi acreditar que dançava.
2010 -- ano que nos encontramos e dançamos. Ela, eu a luz e nossas pequenas e secretas histórias.
'Ma Vie' é para além daquilo que os olhos podem captar. Uma dança criada a partir de afinidades e sensações. Um solo onde muitos dançam, onde corpo e luz não se separam.
Ficha Técnica:
Concepção, coreografia e Intérprete: Aspásia Mariana
Iluminação: Walter Façanha
Figurino: Ruth Aragão
Interlocução diária: Márcio Medeiros e Paulo José
Edição de áudio: Aspásia Mariana
Voz off: Laya Lopes (jardim das horas)
Professora (amiga) de francês: Eveline Nogueira
Orientação: Gustavo Ciríaco e Paulo Caldas
Texto livremente inspirado no livro: Quinze Ans de Ma Vie - Loïe Fuller
Esta montagem solo em dança contemporânea é a investigação na relação teatro / dança e do corpo imagem em diálogo com recursos tecnológicos através da iluminação cênica. Aproximando linguagens cênicas a partir do que foi proposto inicialmente na dança de Loïe Fuller, atriz, bailarina que investigou a relação com as tecnologias através do uso da luz e em especial na obra "Dance Serpentine" assim como a investigação que ela fez com o uso da iluminação no corpo, criando entre corpo e luz um diálogo, dançando juntos, em composição, sem se limitar a luz como uma definição atmosférica no espaço. Assim como Loïe Fuller, outros nomes são referência para essa dança no estudo da dança com as tecnologias e no uso de extensões do corpo nos processos criativos que contribuem para a relação corpo carbono com corpo de silício e com o uso da imagem / vídeo como outro parceiro na relação com a intérprete dentro desta proposição. Vale ressaltar que não se trata de uma biografia de Loïe Fuller, muito menos minha, mas assumo essa Persona como principal referência para o que proponho, e que é, na verdade, a partir de, ou seja, a partir do que estava embutido, inserido no contexto de obras colaborativas e questionadoras de possibilidades na relação corpo e tecnologia, ou corpo com mediação tecnológica.
E como ela mesma disse:
"É que eu não sou uma bailarina... sobre a dança queria dizer-lhe... para mim, a dança não é a preocupação com uma atitude exterior, sai de dentro de um ser, é o sentimento interior que dita um gesto... A bailarina não é uma mulher que dança: é um sentimento universal que se apodera de um corpo anônimo e esse corpo é apenas um signo. Loie Fuller
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