Autonomia e Complexidade - Efeitos psicodelicolaterais


Foto: OS SERTÕES - Fragmentos da luta - CCD/NCD (2006)

Disse no ultímo post que continuaria falando sobre o dia 22. Pero o pensamento se não registrado, perde-se no tempo. De qualquer modo, as atividades do dia 22 contribuíram para que eu ativasse este outro mundo que passo a lhe apresentar:



Belém – Pará, 23 de março de 2010, às 07 h e 03 min.



Outro sonho doido.


Jack Bauer é o atual presidente
dos Estados Unidos. E apesar de estarmos na nossa era, cronologicamente é século

XVIII. O balé e a ópera são proibidos. Jack Bauer transfigura-se em líder do
movimento Fluxus, personificando um dos seus expoentes, Joseph Beuys. Vários
dançarinos tomam a praça do país, uma espécie de praça central ou principal, ou
a praça de sua capital - é Paris – e muito se parece com a da República em
Belém do Pará. Os dançarinos começam a ocupá-la, sapateando.



Há uma menina e seu cachorro, este corre em direção a um lago. Nesse tempo, chega um esquadrão policial de

elite do Estado para reprimir e prender os dançarinos. As Zonas de Autonomia
Temporária (ZAT) – julgo assim aquele evento - também não são permitidas.
Muitos deles são presos. Sou uma consciência que assisti aos fatos.



Um estranho peixe (este muito mais por ser cilíndrico), como desses dos rios amazônicos, aparece no lago e se
aproxima do cachorro; eu – que agora sou a menina – digo ao cão que não se
aproxime daquele peixe, pois poderia ser perigoso. E assim, o mamífero vem em
direção à margem e deixa suas patas ainda na água – ele figura como o cãozinho
do Wally do desenho animado “Onde está Wally?”, menos na aparência e mais na
condição de raciocinar e compreender os acontecimentos ao seu redor. O peixe se
aproxima para mordê-lo, o cão salta da água para terra seca e o peixe acaba
mordendo a própria calda. [nem me pergunte como, pois se trata de um sonho]



Eu – consciência/menina/Estado, quando vejo a cena do peixe se auto-engolindo pela calda e partindo, digo/diz: “Tá
vendo! (Isso) é Nova Era!” E no pensamento justifico/justifica tal afirmativa
por compreender que o ocorrido com o peixe simboliza/sugere sexo oral.


O sonho termina por aqui; quando acordo, lembrando do sonho e tentando recuperá-lo, reconstruindo-o. Cochilo

meio consciente e continuo nesse intento. Acordo e transcrevo-o para o caderno.



Outra vez digerindo ideias e vontades.


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