Fios de ovos caem lentamente e tocam a tela que está no chão. Uma chuva de ovos faz o temporal. O que se tem é um "driping" onde gema e clara escorrem por orifícios feitos na casca do ovo. À medida que os ovos caem, aleatoriamente, a superfície é manchada, gotejada, pingada. Traços de ovos imprimem na superfície o tempo da queda. O tempo é elemento estético da obra, e não somente o tempo do acontecimento, mas também o tempo do objeto ovo; o tempo abortado de seu nascimento. O cair de cada fio de ovo tece emaranhados de outros tantos fios na superfície. O que esses ovos desenham com a sua queda? O tempo. Pacientemente a performer espera a trajetória e a queda dos traços de ovos que compõe as linhas do tempo. Se cotidianamente o tempo é abortado, em Ovún o tempo é sentido.
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