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GRUPO CINICA FILOSOFIA

CORPO E FILOSOFIA

M(i)embros: 13
Últimas: 9 Feb | Fev 2010

GRUPO CÍNICA FILOSOFIA
Introdução aos Cínicos

Surgiram em Atenas por volta dos séculos IV a.C ressurgindo novamente nos séculos I e II d.C. e se estendendo até o VI século. O fundador do Cinismo, do ponto de vista da doutrina ou teses capitais, foi Antístenes, (embora Dudley informe que Antístenes é apresentado como fundador do cinismo pela influência da informação trazida por Diogenes Laércio) cabendo, a Diógenes de Sínope tornar-se o expoente e símbolo do movimento. Alguns afirmam que este nome (cínico) deriva do ginásio situado próximo a Atenas onde Antístenes ensinava, o Cinosargo; outros, que o nome vem de kyov (cão). Os cínicos não achavam esse apelido pejorativo; às vezes eles próprios se autodenominavam de cão. É provável que realmente o nome venha de cão, pois, assim como o cão, os cínicos eram indiferentes em relação ao seu modo de vida; comiam, dormiam nas praças, nas ruas, conduziam um bastão, uma sacola e andavam descalços.
Na primeira parte, que corresponde ao IV século, os principais filósofos são: Diógenes, Onesícratos, Mônimos, Crates e sua mulher Hiparquia. No terceiro século destacam-se: Bion, Menipos, Cercidas e Teles. No II e I séculos a.C. não há muitas referências ao cinismo. Há um renascimento do cinismo no I século da era cristã. Após um longo período de silêncio, a primeira figura de renome dentro do cinismo é Demétrio. Nada se sabe a respeito de sua família. Provavelmente deve ter nascido por volta do ano 10 e foi um grande opositor dos imperadores romanos: Nero, Calígula e Vespasiano. No início do segundo século da era cristã, o cinismo era mais numeroso em Roma e Alexandria, mas também estava espalhado por todo o mundo de fala grega. Podemos encontrá-los na Ásia, Síria, Atenas, Corinto. Nesse período, os mais conhecidos são: Dio Crisóstomo, Demonax, Oenomao de Gadara, Peregrino e Sostrato.
O cinismo se considera herdeiro do modo de vida socrático. Os cínicos, em geral, sentiam-se, assim como Sócrates, imbuídos de uma missão; ou seja, a preocupação com a alma. No entanto, se diferenciavam de Sócrates porque não procuravam convencer pela dialética nem por qualquer outro discurso, mas pela prática de sua vivência diária. Exercitavam sua liberdade de falar e agir. As virtudes defendidas pelos cínicos como autárkeia (auto- suficiência, bastar-se a sim mesmo) e parresía (falar abertamente, com intrepidez, com audácia), Diógenes desenvolveu e praticou. As coleções de ditos, como a de Diógenes Laércio e as epístolas cínicas trazem outras características do cinismo como seu estilo literário baseado em máximas, diatribe e chreía; recheados de ironia e anedotas.
Essas características podem ser observadas facilmente em Diógenes Laércio. Diógenes mesmo definiu parresía, ou melhor, ressaltou seu valor ao afirmar que “ela habilita a resistir a coerção dos tiranos e expor a pretensão dos intelectuais e políticos. Parresía e anaídeia são duas das características mais evidentes do cinismo. Parresía é o discurso, anaídeia a ação. Talvez tenha sido esta característica que também influenciou para que eles fossem denominados de “cão”.
Há também um outro ensino dos cínicos, distintivo e fundamental que é: viver conforme à natureza (fysis). Diógenes ensinava que devemos nos esforçar para reduzir nossos desejos ao padrão natural. Para conseguir isso devemos nos espelhar nos homens primitivos (aqueles que vivem da natureza e integrados nela) e nos animais, porque eles tiveram suas vidas menos corrompidas. Por trás dessas afirmações estão os padrões de vida da sociedade e a utilidade de determinados conhecimentos impostos pela civilização urbana e o seu sistema de educação. Quanto menos dirigida for a natureza, melhor. Para os cínicos, a natureza das pessoas já estava corrompida, era necessário, portanto, salvar suas vidas do conhecimento inútil que não contribuiria em nada para o desenvolvimento do ser humano sábio, virtuoso, natural. Desta forma, criticaram veementemente o ensino da matemática, geometria, astronomia e da música. O conhecimento útil é o que ensina a humanidade a viver bem, descobrir a si mesmo como pessoa que faz parte de um mundo que pertence a todos. Conhecimento que torna o ser humano mais virtuoso.

FONTE http://diogenesapolh.sites.uol.com.br/introdu.htm

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Comentario por jorge schutze el | em febrero 9, 2010 a las | às 6:06pm
oi grupo meu!!! estamos encaminhando o projeto REGISTRO GERAL, e contamos com vosso apoio pelo menos espiritual...(KKK) confiram as fotos no meu blog (que inclusive receberam destaque no movimento- REGISTRO GERAL 28.01) kkk
beijos
Comentario por Catia Assunção el | em noviembre 12, 2009 a las | às 10:12am
Claudio ,cada dia fico satisfeita de participar da Cínica Filosofia.
.
Comentario por cristiane passos santos el | em julio 5, 2009 a las | às 11:21am
Vocês já viram esse material?
http://metamorficus.blogspot.com/2009/07/arte-cinica-ou-vida-cinica.html
Abraços, Cris
Comentario por Catia Assunção el | em junio 18, 2009 a las | às 9:43am
Fico feliz em participar desse grupo maravilhoso viva os cínicos
Comentario por cristiane passos santos el | em junio 12, 2009 a las | às 7:00pm
Cláudio, obrigada pelo convite. Sempre tive interesse em estudar Filosofia. Penso que desde cedo deveria ser ensinada nas escolas. Acredito que teríamos um outro mundo hoje, se as pessoas fossem instigadas a pensar, a produzir idéias; não se limitando a repetir ou acumular informações. Há 2 anos, fiz uma pesquisa na Net e encontrei um pintor de Moçambique que desenvolve um trabalho interessante. Trata-se de Aristides Meneses que inclusive fez uso da filosofia de Diógenes como temática para algumas de suas produções. Se puder, consulte os links: http://www.aristidesmeneses.com/AM.nsf/Texto_Diogenes?OpenForm
http://www.aristidesmeneses.com/AM.nsf/Montra_2003?OpenForm
Um abraço,

Cris
 

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