ACC Memórias Urbanas
“O controle da sociedade sobre os indivíduos não se opera simplesmente pela consciência ou pela ideologia, mas começou no corpo, com o corpo. Foi no biológico, no somático, no corporal que, antes de tudo, investiu a sociedade capitalista. O corpo é uma realidade bio-política. A medicina é uma estratégia bio-política.”(Foucault, 2006)

Varal ACC
Cada participante colocará no varal seu infinito particular urbano no varal ACC.

Proposta
Como o corpo percebe o ambiente em que vive e como ele se estabelece como fomento de produção de conhecimento em Dança. A partir dos sons, cheiros, cores, paisagens, sons da natureza e vozes.

Discussão
A importancia do espaço urbano na construção da performance do dançarino e a perspectiva da dança em abandonar a tranquilidade das salas de aula e teatros, invadindo os espaços urbanos na transposição de espetáculos de dança nas ruas possibilitando a visibilidade e diversidade dos corpos dos dançarinos com deficiencia fazendo-os agentes criadores e não
vítima da construção social simbólica.


Objetivo Geral:
Possibilitar a pesquisa e criação em Dança a partir das experiências corporais do dançarino no ambiente Urbano (rua, ônibus, praças, automóvel e outros).

Objetivos Específicos
• Desenvolver o estudo do espaço cênico (reduzido e expansivo);
• Propiciar diferentes formas de locomoção do dançarino;
• Favorecer o trabalho de estabilidade e instabilidade do corpo.

Aquecimento
Exercícios baseados Oficina Euphorico j taime.

Métodos 1 – Trilha Urbana
Os participantes andarão pela sala, ouvindo sons da rua como buzina de carro, cirene, moto, sons da natureza e vozes. Um certo momento será pedido que todos parem de andar,fechem os olhos e pensem nos lugares e caminhos que custumam a andar.Apartir dessas memórias começará a performace experimental individual, onde as imagens, sensações e associações se transformaram em corpografia Urbana .

Método 2 -Coletivos
O exercício se refere às experiências e memórias dos participantes dentro dos transportes coletivos. Serão colocadas na sala duas barras de dança (representando o espaço limitado dos ônibus). O referente exercício terá como objetivo também trabalhar movimentos de instabilidade, estabilidade e espaço( ônibus lotado) Com base no primeiro exercício os movimentos partirão das memórias, imagens, sensações e associações advindas dos transportes urbanos. Esse exercício será desenvolvido em solos, trios, quartetos e grupão.

Criação coletiva.
Esse exercício pretende trabalhar a construção de personagens que transitam no ônibus. O grupo desenvolverá a historia do ônibus com personagens que fazem parte do cotidiano de um coletivo (motorista, cobrador, vendedor de picolé e os passageiros). Os educandos se reunirão para definirem com será as estratégias das atividades do ônibus.Depois de se reunirem para definirem as tarefas da pesquisa coreográfica,eles começaram os laboratórios de investigação.Correia cita que variações de expressão, e todas elas se desenvolvem de acordo com as relações e as expectativas do contexto social em que se inserem.



Mostra solística dos participantes
Cada participante mostrará sua composição coreográfica. O foco desse exercício será observar estratégia coreográfica de cada dançarino.
“A fala da Dança, então, pertence a um processo de muitas possibilidades de percepção e organização: pertencente a um coletivo. A informação gruda em todos os envolvidos, seja no processo de construção, no de apresentação ou no de percepção da fala. (Setenta 2008)
Prática em Grupo.
Objetivo desse exercício é possibilitar os diálogos corporais e criativos dos participantes (eu com o outro). As músicas tocadas são de estética de dança urbana como Hip Hop e Axé.

Avaliação da Ciranda
Todos participantes farão avaliação e conclusão da Ciranda.

Planejamento da próxima Ciranda
Após a valiação da Ciranda haverá o planejamento para Ciranda do dia 30 de Setembro.

Referências
CORREIA, Fátima, Corpo Sitiado... A comunicação Invisivel.Dança,Rodas e Poéticas.São Paulo,2007.

FOUCAULT, Michel, Microfísica do Poder. 22ªed. São Paulo, Graal, 2006.

SETENTA. J.O fazer-dizer do corpo: Dança e Performatividade. Salvador. Ed: Edufba. 2008.

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