Diário de Bordo                                      

Salvador, 05 Maio de 2010

 

Diante de todas as propostas e relatórios quantitativos da nossa secretaria de cultura e também fundação cultural do estado da Bahia, o que mais se pode perceber, são as garantias que tudo caminha na mais perfeita ordem e que o estado está conseguindo ampliar todas as ações para a promoção da cultura em prol do benefício  da população e artista, mas de fato - o que é real, é que a legitimidade dessas ações não vem acontecendo a muito tempo. Sempre existe a justificativa pautada nos discursos de que não existem recursos financeiros para serem repassados, o artista sempre é estreitado no cumprimento de suas inúmeras obrigações listadas incisivamente nos TACs. Mas as regras e obrigações do estado e seus órgãos competentes não são cumpridos pelo mesmo.

Apostar em mudança hoje em dia, é uma coisa mais sensata e correta a fazer, para o bem e evolução de uma nação, demos esse credito para o atual governo, apostando em ideias novas e novos pensamentos de gestão e política para o nosso estado, mas até hoje o que reverbera e paira sobre nós, é que apenas trocamos seis por meia dúzia.

Não é apenas preciso ter ideias e relatos do que se pretende fazer, hoje nosso estado e principalmente secretaria de cultura, precisam conhecer e entender o pensamento de “Anísio Teixeira” - um homem de ideias práticas.

Se de uma lado existe toda essa lacuna nas ações para a promoção da cultura, e do outro essa bola de neve que a cada dia cresce e é empurrada com a barriga por secretarias e diretorias que as vezes são sensíveis mas não tem AUTONOMIA para cobrar e cumprir prazos, também existem a falta de comprometimento de cobrança, assim como postura ética de alguns artistas do estado.

Acredito eu, que não podemos e nem devemos confiar mais em diálogos com estado e nem tão pouco com o nosso inexistente município, precisamos ter ideias e posturas mais revolucionarias, incisivas e agressivas, já percebemos que todas essas instâncias não respeitam e nem cumprem com o que é de direito do cidadão, ainda podemos perceber também, meia dúzia de cumpadres e companheiros se dizendo representar a classe artística - no meu caso a dança, com meia dúzias de dados quantitativos, no fundo eles tem interesses próprios e aparecem em debates e bate-papos/seções de plenarias com sua plaquinha INRI e ideias rasas e dúbias, esperando o momento para planta-lás ou simplesmente arremessa-lás no alvo narcisamente  desejado.

     

Anderson Rodrigo.

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